domingo, 13 de abril de 2014

Sorte ou Azar?


Fazia algumas semanas que eu não há tirava da capa. E desde segunda feira estávamos mais apegados por um motivo especial. Dedicando o pouco tempo livre que tenho durante a noite para criar junto a ela. Pois sim, era a despedida. E a cada dia crescia e eu não percebia o gesto de adeus. E no fim de cinco dias. Quando eu já me envaidecia do trabalho que levei. Era a hora de mostrar, plugar e espera opiniões. Subimos em duas rodas, tu colada nas minhas costas, no calor dentro da capa. O calor que sufocava o seu grito de adeus. Na velocidade da ansiedade, corria cada vez mais. O barulho do motor abafava seus gritos. E ventou forte, tão forte  que quase fui com você. quase preferi ter ido. Nosso cordão de prata.Essa ponte que todos atravessam. Essa vida em mão única, não me deixa parar. Te passam por cima com um caminhão. Um dia será minha vez. Todos tem sua vez. A nossa vez é a que menos dói. Adeus Guitarra.

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