Não quero a riqueza
Quero deixar os pratos limpos
Morrer tranquilo
Ganhei muitas batalhas e fui derrotado como homem comum
Sinto o cheiro de pólvora da bala que me atravessou.
Envelheci de pé, com o peso do mundo
E valeu estar aqui
Cada gota caída no chão
Cada extremo usado
Para que no final
Eu possa escolher fazer tudo de novo
quarta-feira, 29 de maio de 2013
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Um meio
Morena, vem pra mim de novo
Que a voz já me falta a garganta
No peito/escondido / trago
A vontade de você
No fundo do copo reluz a imagem do seu olho
E dentro do olho os planetas a girar
Enquanto eu me escondo confuso
Atraz de um sorriso
Na verdade na fresta do acaso
Busco um meio de te amar
sábado, 11 de maio de 2013
De serpente
Eu ando maltratado e quase mudo
E só me encontro em baixo dos lençóis
Eu to desconfiado desse mundo
Novela que não acaba para nós
No gesto disfarçado de cigano
O jeito inconsciente a seduzir
No seu cabelo o fogo dos desejos
E a brasa queima a pele de saudade
Não vou com amigos velho me ausentar
Pois cada passo dado ao seu encontro
São dois que você usa pra afastar
Marlon Chapeleiro
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