sábado, 17 de agosto de 2013

Morver-te depressa

Mover-te animal
Mover-te depressa
Depois do café
Veremos a água que atravessa
ou o gelo caindo
Não posso te carregar na costas
Moldado na pedras,
no lombo dos bichos
Precisa aprender mais sobre mim,
Sobre meu trabalho e meu viver
Irmãos e Hermanos
Precisam se entender

sábado, 10 de agosto de 2013

O Normal

Resquícios de guerras
Cronicas com temas do passado
É fácil falar do erro do outro
Que errou faz muito tempo
Flores mortas, telhados quebrados
Um império completo feito em ruínas
Com a chegada da pólvora
Tudo mudou
Ver o belo no que foi triste
Ver que o esforço não valeu de nada
O tempo destrói muros e calçadas
Que seus filhos não poderão desfrutar
Mas seu povo ainda existe
Está em cada movimento
Cada fio de cabelo
Cada força de vontade
E no modo de pensar
Reconheço tuas cores
e o que se construiu
Não se muda o passado
Traz-se a tona a verdade
Para que de toda a parte
Vejam o povo do Brasil


domingo, 4 de agosto de 2013

Decima

É azul, é branco, é mar
Embaixo azul, encima branco  
Vejo o mar, e o céu
O branco eu sei que é nuvem
O azul nem sempre é mar
Pode ser céu
Acima do azul e do branco
É mais escuro
Será mar ou céu?
Não importa
É azul, é céu, é mar